Junta de Freguesia de Miranda do Corvo Junta de Freguesia de Miranda do Corvo

Turismo

Miranda do Corvo, Freguesia de cariz urbano e rural, tem para oferecer a quem nos vista um vasto património arquitetónico, quer seja no lugar sede de Freguesia, quer pelas dezenas de lugares que compõe esta terra. Igrejas, Capelas, Cruzeiros, fontes, são alguns dos pontos a visitar. Miranda do Corvo teve um Castelo Medievo de que temos notícia desde 1116. Dele, resta-nos hoje a Torre Sineira do Monte do Calvário. A Igreja Matriz provém duma reconstrução do último quartel do séc. XVIII, substituindo a velha igreja do séc. XV, por esta se ter arruinado completamente a ponto de ser demolida em 1785. A data de 1786 na porta principal corresponde ao início dos trabalhos.
 
É um templo vasto e regularmente proporcionado. A frontaria segue o esquema neoclássico da igreja distrital usual à época: duas pilastras em cada lado, elevando-se a parte média; porta de cimalha e verga curvas, encimada pela janela do coro. O interior é de uma só nave, muito ampla. A cabeceira contém o retábulo principal e os colaterais datados do fim de setecentos.

Esta é uma Freguesia predominantemente montanhosa, sendo definida pelo maciço da Serra da Lousã, a Nascente e a Sul; pela serra de Semide a Norte e a Poente, onde aqui encontrará paisagens maravilhosas propicias a passeios em contacto pela natureza.

O território da Freguesia de Miranda do Corvo é atravessado pelo Rio Dueça, onde algumas centenas de metros por detrás do Cristo-Rei recebem as águas da ribeira do Alhêda; e novamente enfia por um vale de curvas apertadas, até que desagua no Ceira, sensivelmente entre os lugares de Ceira e Vendas da Serra. Miranda do Corvo é também cheia de locais convidativos ao repouso como é o caso da Praça José Falcão, sala de visitas de Miranda do Corvo. Este magnífico jardim enquadra o edifício dos Paços do Concelho. No espaço fronteiro a este edifício encontra-se uma réplica do pelourinho quinhentista, construída no âmbito das comemorações dos 870 anos da Carta de Foral de Miranda do Corvo. O pelourinho original encontra-se abrigado no átrio do edifício dos Paços do Concelho. Data do primeiro quartel do séc. XVI e encontrava-se no local onde existia a antiga Casa da Câmara (atual Feira da Sardinha). É contemporâneo do foral de D. Manuel, datado de 1513 ou 1514.

Uma visita ao Parque Biológico da Serra da Lousã é obrigatória, integrando um zoo de vida selvagem representativa da fauna do território nacional. Os primeiros habitante do Parque foram os muflões, os coelhos e lebres, os javalis, os garranos e os gamos. Há duas semanas os javalis viram o seu número crescer com o nascimento de uma pequena ninhada de 4 bebés javalis listados. Recentemente pequenos roedores como os ratos, ratazanas e os esquilos vieram enriquecer a biodiversidade dos animais residentes. Um casal de lontras é a mais recente família do parque e que ainda se encontra na quarentena do Parque. Esta espécie veio completar o leque de pequenos carnívoros onde se incluem os ginetes, os sacarrabos e a esperta raposa. As lontras que habitam os nossos rios serão uma das grandes atrações do parque já que a sua frenética atividade, e os seus mergulhos na água, são normalmente muito apreciados pelos amantes da natureza. Este zoo do Parque biológico da Serra da Lousã representa a vida selvagem do território nacional e alguma da biodiversidade do nosso património natural.
 
Um Centro Hípico, com picadeiro coberto, para além de uma atividade lúdica e desportiva, promove a hipo terapia e a equitação adaptada. No espaço lúdico-desportivo, para além do hipismo, há uma piscina (construída e gerida pela Câmara Municipal) com 40 metros de comprimento e 12 de largura, com uma profundidade que varia entre 10 cm e 1,80 m, assim como um circuito de manutenção, um campo de jogos em areia e relva sintética (futebol e voleibol de praia), um parque de merendas e um parque infantil, sendo um lugar onde a harmonia com a natureza é ímpar.
 
A gastronomia e o artesanato da terra são conhecidos além fronteiras, sendo que Miranda do Corvo é rica em iguarias e o bom vinho da terra é o companheiro ideal para as deliciar. 
As festas da Freguesia são também um convite para uma visita, pois são várias, distribuídas pelos vários lugares da Freguesia.
 
O património humano afirma-se como do mais rico que aqui pode encontrar, pois em cada lugar encontrará pessoas humildes e hospitaleiras, que sabem receber bem quem nos visita.

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